A partir do dia 1º de maio, nenhum conteúdo de candidatos poderá ser impulsionado no Google Ads, a medida foi divulgada nesta quarta-feira (24). No entanto, o Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (CAMP) não enxergou a decisão com bons olhos.

Em um informe no Instagram, o Clube Associativo pediu que a medida fosse revertida, alegando que a decisão enfraquece o processo eleitoral e não oferece um ambiente de competição justo e transparente para os concorrentes.

Os profissionais de marketing ainda afirmam que o impulsionamento é uma maneira de contato com o eleitor para apresentação de propostas e diálago, principalmente àqueles que possuem menos acesso aos meios tradicionais de comunicação.

Veja o informe abaixo:

O Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (CAMP) vê com extrema preocupação a notícia de que o Google irá vetar o impulsionamento eleitoral nas eleições de 2024 no Brasil.

É vital, em um sistema eleitoral democrático sadio, que os candidatos disponham de formas eficientes de contato com o eleitor, para apresentar suas propostas e dialogar. O impulsionamento eleitoral é uma das principais formas de fazer isso, e sua indisponibilização impacta diretamente na capacidade de os candidatos se tornarem mais bem conhecidos, em especial os com menos acesso aos meios tradicionais de comunicação.

O CAMP urge que essa medida seja revertida, pois ela enfraquece o processo eleitoral ao não oferecer um ambiente de competição justo e transparente para os concorrentes a cargos eletivos. Corremos o risco de ver neste ano uma democracia menos oxigenada, com uma participação popular diminuída, menos engajada, mal informada e cada vez mais distante.